Incríveis, apaixonantes e de tirar o fôlego. Vale a pena ver de perto cada um deles.
fonte dos textos e fotos: Wikipédia / Thymonthy Becker / @loucosporviagem / Divulgação / viajeaqui.abril.com.br / uol.com.br /
01º - CANYON DE GELO NA GROENLÂNDIA
Uma fenda gigantesca, com dimensões comparáveis às do Grand Canyon, nos Estados Unidos, foi encontrada debaixo do gelo na Groenlândia.
A formação tem 750 quilômetros de extensão e, em alguns pontos, chega a ter 800 metros de profundidade, segundo estudo publicado na revista Science esta quinta-feira (28).
A formação tem 750 quilômetros de extensão e, em alguns pontos, chega a ter 800 metros de profundidade, segundo estudo publicado na revista Science esta quinta-feira (28).
Oculto por milhões de anos sob a densa camada de gelo que recobre a ilha, na América do Norte, o vale foi achado após investigação por pesquisadores da Faculdade de Ciências Geográficas da Universidade de Bristol, na Inglaterra.
Segundo a pesquisa, a fenda desempenha um importante papel no transporte ao mar de água do derretimento de gelo. Antes que o local fosse coberto por gelo, milhões de anos atrás, essa fenda teria servido ao planeta como um "importante sistema fluvial", permitindo fluxo d'água do interior da Groenlândia para sua costa, destaca o estudo.
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02º - ETRETAT - FRANÇA
Etretat é parada obrigatória! Com suas majestosas falésias de calcário, a cidade atrai milhares de turistas o ao inteiro para admirar e fotografar essa paisagem única da Normandia. Visitar Etretat significa descobrir um lugar único, emocionante. A cidade, que já foi um vilarejo de pescadores, se transformou em XIX na estação balneária que conhecemos hoje.
tem 140 km de falésias formadas por calcário e a água do mar tem uma cor leitosa. A cidade é bem pequenina e possui alguns estacionamentos pagos.
Os mais próximos do centrinho estavam lotados, por isso paramos em um logo na entrada da cidade (dez minutos caminhando até a praia).
Os mais próximos do centrinho estavam lotados, por isso paramos em um logo na entrada da cidade (dez minutos caminhando até a praia).
Vamos começar nossa aventura pela Normandia pelas falésias de Étretat, na Alta Normandia, um paraíso mundialmente famoso.
A cidade de Étretat está localizada entre as falésias com praias onde, ao invés de areia, o visitante caminha sobre pedras pequeninas que foram moldadas com a ação das ondas do mar. Gaivotas, muitas gaivotas dão boas vindas aos visitantes. Inesquecível!
As falésias e as praias de Étretat foram inspiração para vários artistas como Eugène Boudin, Gustave Courbet e Claude Monet. Monet pintou um impressionante quadro destas falésias.
A partir da praia, há trilhas para caminhada até os penhascos. Há duas grandes formações rochosas imperdíveis em arco nos lados sudoeste e nordeste da praia, ambas são espetaculares. Na maré baixa, estes arcos são de fácil acesso pela praia.
Passeie também pela cidadezinha de Étretat com sua lindas casas de madeira. Parecem casinhas de bonecas, lindas! Restaurantes maravilhosos estão espalhados pela cidade, além de muitas, muitas lojinhas de souvenir! Experimente os crepes da cidade, sao 17 recheios para você escolher!
Se você não vier de carro para Étretat, sugiro pegar ônibus de número 24 em Le Havre, pois o acesso à cidade é um pouco difícil, não há trens! Leva 45 minutos para chegar.
De carro, há estacionamento na entrada da cidade e caminhada de 5 minutos até a praia.
A melhor época para fazer este passeio? De maio a setembro!!
03º - IGREJA DE SÃO JOÃO NA MACEDÔNIA
Alguns lugares escondem histórias que valem a pena serem descobertas e a Macedônia é um deles. Lá, um dos principais atrativos para os visitantes é a singela Igreja de São João de Kaneo, localizada em Ohrid.
A pequena igreja é um espetáculo para as vistas humanas, por guardar tanto belezas internas, quanto externas, já que a igreja fica no topo de um precipício, virado para o belo mar azul da Macedônia.
Além de ser cercada de histórias e um passado cheio de mistérios, a igreja é cercada por natureza, e o ar puro do ambiente pode ser sentido facilmente, pois o lugar, considerado santo, transmite tranquilidade e paz.
A igreja foi conservada durante anos para preservar uma das principais lembranças do passado da Macedônia e poder valorizá-la ainda mais.
foto - ?Além de ser cercada de histórias e um passado cheio de mistérios, a igreja é cercada por natureza, e o ar puro do ambiente pode ser sentido facilmente, pois o lugar, considerado santo, transmite tranquilidade e paz.
A igreja foi conservada durante anos para preservar uma das principais lembranças do passado da Macedônia e poder valorizá-la ainda mais.
04º - ILHA DE ZAKYNTHOS, GRÉCIA
Localizada na região insular da Grécia, a ilha Zakynthos ou Zante está situada próxima a Itália, possuindo cerca de 125 quilômetros de litoral com praias paradisíacas. Ela é a terceira maior ilha do mar Jônico, tanto em população quanto em área. Com clima quente e muitas regiões verdes, ela possui vastas planícies férteis, além de belíssimas cavernas com água azul turquesa.
Neste pedacinho de paraíso existem inúmeras praias de mares cristalinos, perfeitas para o turista relaxar e recarregar suas energias.
Para visitá-las o acesso é feito através de barcos que custam entre 10 e 18 dólares por pessoa, dependendo do tempo de duração do passeio.
Para visitá-las o acesso é feito através de barcos que custam entre 10 e 18 dólares por pessoa, dependendo do tempo de duração do passeio.
A maior atração de Zakynthos é a Praia do Naufrágio ou Navagio Beach, descoberta em 1980. Localizada em uma enseada isolada na costa noroeste, ela ganhou fama mundial com um antigo navio encalhado em sua faixa de areia.
Segundo uma lenda local, a embarcação escocesa realizava o trajeto Turquia-Itália e foi perseguida pela marinha grega por contrabando de cigarros e bebidas. Durante a fuga ocorreu uma forte tempestade que foi a responsável por seu naufrágio. Até hoje seus destroços se encontram encalhados na praia e se transformaram num símbolo local.
Protegida por um enorme rochedo, só é possível acessar a praia por meio de barco, a partir do Porto Vromi rumo a direção sul, ou então pelo porto de São Nikolas, em Volimes, para o nordeste.
Não é à toa que Navagio Beach é considerada uma das mais famosas praias da região. Seu exuberante mar azul, areia branca culminados com a poética história do navio Panagiotes atrai milhares de visitantes todos os anos.
Uma curiosidade sobre a ilha é que a principal cidade da região também é chamada de Zakynthos e sua arquitetura é muito semelhante à Veneza, devido à influência italiana. A pequena vila é simples, aconchegante e com muitas igrejas, lojinhas e restaurantes com preços acessíveis.
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05º - PARQUE ZION NOS ESTADOS UNIDOS
O parque recebeu este nome porque os primeiros colonos do Utah (que eram Mórmons) acharam que tinham finalmente descoberto a Terra Prometida quando chegaram a este vale.
Tem uma área total de 593 km², sendo que o seu principal componente é o Cânion de Sião com 24 km de extensão e 800 metros de altura.
Tem uma área total de 593 km², sendo que o seu principal componente é o Cânion de Sião com 24 km de extensão e 800 metros de altura.
Localizado na confluência do Planalto do Colorado, da Grande Bacia do Nevada, e do Deserto de Mojave, tem uma geografia única e uma variedade de ecossistemas que proporcionam a existência invulgar de plantas e animais muito diversos. Um total de 289 espécies de pássaros, 75 mamíferos (incluindo 19 espécies de morcegos), 32 répteis e várias espécies de plantas habitam as quatro zonas de vivência do park: deserto, zona ripária, bosque, e floresta temperada de coníferas.
O nome lembra mais a cidade do filme Matrix, mas o parque de Zion te proporciona um dos melhores passeios que você pode fazer nos Estados Unidos.
Zion é uma antiga palavra hebraica que significa: local de refúgio ou santuário. Protegido dentro do parque com 229 milhas quadradas, estão dramáticas esculturas de canyons e altos rochedos.
Está localizado na junção do Plateau Colorado, Great Basin e o Deserto de Mojave – com geografia única e de sistema de vida distintas, o que caracteriza sua diversidade de vida animal e de plantas. Está localizado a 150 milhas de Las Vegas e é servida por um pequeno aeroporto em St. George, Utah, a 74km do parque.
Existe magia nas montanhas de formação impar do Zion, o movimento de seus contornos são de agradável lembrança, nada excede a admirável beleza das esculturas de seus canyons! As montanhas de um colorido único mais parecem o cenário de um filme de "ficção científica". O parque, já no final do outono apresenta uma tonalidade avermelhada, ouro e sépia.
Magnífico, talvez a melhor surpresa da viagem. Incrivelmente íngreme, com a estrada ziguezagueando suas imensas montanhas cobertas de neve, descendo, nos levando a vistas sensacionais, com o por do sol se aproximando, tingindo o céu de amarelo e escarlate. Um momento formidável e inesquecível. A pura manifestação divina na natureza.
O nome lembra mais a cidade do filme Matrix, mas o parque de Zion te proporciona um dos melhores passeios que você pode fazer nos Estados Unidos.
Zion é uma antiga palavra hebraica que significa: local de refúgio ou santuário. Protegido dentro do parque com 229 milhas quadradas, estão dramáticas esculturas de canyons e altos rochedos.
Está localizado na junção do Plateau Colorado, Great Basin e o Deserto de Mojave – com geografia única e de sistema de vida distintas, o que caracteriza sua diversidade de vida animal e de plantas. Está localizado a 150 milhas de Las Vegas e é servida por um pequeno aeroporto em St. George, Utah, a 74km do parque.
Existe magia nas montanhas de formação impar do Zion, o movimento de seus contornos são de agradável lembrança, nada excede a admirável beleza das esculturas de seus canyons! As montanhas de um colorido único mais parecem o cenário de um filme de "ficção científica". O parque, já no final do outono apresenta uma tonalidade avermelhada, ouro e sépia.
Magnífico, talvez a melhor surpresa da viagem. Incrivelmente íngreme, com a estrada ziguezagueando suas imensas montanhas cobertas de neve, descendo, nos levando a vistas sensacionais, com o por do sol se aproximando, tingindo o céu de amarelo e escarlate. Um momento formidável e inesquecível. A pura manifestação divina na natureza.
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06º - LUCCA NA ITÁLIA
Cuidadosamente envolvida por uma muralha de 4 quilômetros de extensão e 12 metros de altura que, de tão bem cuidada, em nada aparenta seus mais de 400 anos, Lucca é uma joia toscana.
A vista que se tem passeando pela fortificação, de onde se enxergam cidades vizinhas, já valeria o passeio, mas os atrativos também estão em seu interior.
A começar pela Piazza Anfiteatro, um adorável espaço oval delimitado por casarões, e seguindo pelos bares, restaurantes, praças e mercados. Visite também a Cattredale di San Martino, do século 11, e a Torre Guinigi, de cujo topo dá para admirar as montanhas dos Alpes Apuanos.
Giacomo Puccini, o compositor de ópera autor de Madame Butterfly e Tosca, nasceu em Lucca. Sua casa pode ser visitada e fica pertinho da igreja San Michele in Foro, cuja fachada apresenta dezenas de colunas, uma diferente da outra.
COMO CHEGAR
Nas paradas de ônibus da Piazzale Verdi chegam ônibus diariamente de Florença (uma hora e meia de viagem) e Pisa (45 minutos). Lucca é ligada a essas duas cidades também por ferrovia, e os trens são frequentes. Da estação ao centro histórico amuralhado é apenas uma curta caminhada. Para quem está de carro, a estrada liga Lucca a Pisa e Florença é a A-11.
foto - ?07º - MONTE RORAIMA NA VENEZUELA
No ano de 1595, durante a colonização britânica e espanhola, foi descoberta a incrível Montanha de Cristal, mais comumente chamado de Monte Roraima.
Porém só foi escalado pela primeira vez no ano de 1884, pelo aventureiro Everard Ferdinand Im Thurm. O Monte Roraima já foi fonte de inspiração para escritores como Arthur Conan, que descreveu com maestria em seu livro O Mundo Perdido (1912), as riquezas naturais e belezas da região.
Porém só foi escalado pela primeira vez no ano de 1884, pelo aventureiro Everard Ferdinand Im Thurm. O Monte Roraima já foi fonte de inspiração para escritores como Arthur Conan, que descreveu com maestria em seu livro O Mundo Perdido (1912), as riquezas naturais e belezas da região.
Destino certo dos aventureiros que apreciam a natureza a cerca de Mil metros de altura. O Monte Roraima está localizado na tríplice fronteira da Guiana, Venezuela e Brasil. É dividido da seguinte maneira: 5% de sua área pertence ao Brasil, 10% a Guiana e 85% Venezuela. Porém a administração é parte do estado de Roraima, especificamente na cidade de Uiramutã.
É formado por falésias (formações rochosas caracterizadas por ter seu limite no encontro com o mar). Possui um formato de platô e é cercada pelas vegetações da Savana e Floresta Tropical. No formato de arco, possui uma parte estreita no centro com um enorme circo natural (depressão topográfica, geralmente com formação de lagos) do lado Noroeste.
Sua formação principal se deu pelo elevado índice pluviométrico da região, e que culminou a formação das cavernas e pseudocarstes. A fauna e flora se adaptaram as condições geológicas e de clima da região, por isso a enorme presença de plantas carnívoras que capturam insetos para suprir sua necessidade de nutrientes.
foto - ?08º - MYANMAR
Talvez você não esteja se lembrando que país é esse tal de Myanmar porque o conheça por seu nome antigo: Birmânia (ou, em inglês, Burma. O país adotou o nome de República da União de Myanmar em 1989.
O nome Burma vem de Burmese Bamar, a principal etnia do país. O termo Myanmar seria uma aliteração disso, e Burma seria uma versão coloquial.
O nome Burma vem de Burmese Bamar, a principal etnia do país. O termo Myanmar seria uma aliteração disso, e Burma seria uma versão coloquial.
Myanmar, antiga Birmânia, é um destino tão polêmico quanto belo. Os diversos povos que o formam sempre viveram às turras com seus vizinhos indianos, chineses e tailandeses, até serem dominados pelos britânicos, em um período de colonização que foi do século 19 até o fim da II Grande Guerra.
Fragmentado pela gangorra política, hoje quem dá as cartas é uma junta militar. Como resultado de um embargo internacional, o país mergulhou no isolamento, com uma economia claudicante. A infraestrutura em geral é precária, com hotéis, transportes e restaurantes ora sem produtos básicos, ora sofrendo com apagões ou falta de manutenção.
Para quem, no entanto, resolve visitá-lo, as recompensas são muitas. Yangon, a antiga capital, guarda a monumentalidade do pagode Shwedagonpaya, o símbolo nacional e maior tributo à fé dominante, o budismo. Por séculos Mandalay foi o bastião da cultura birmanesa, com seu grandioso palácio e a grandiosidade do pagode Kuthodaw.
A vida às margens do Lago Inle lhe arremessará a um modo de vida há muito desaparecido, enquanto que Bagan, às margens do rio Ayeyarwady, ostenta centenas de estupas – a maioria pequenas e simples, mas muitas outras grandes e ricamente ornamentadas –, formando uma paisagem arrebatadora e única.
Ao contrário de seus vizinhos Índia e Tailândia, a gastronomia local é surpreendentemente insossa. Não há nada pujante ou cativante, muito por conta do desabastecimento e importações limitadas. Você certamente não passará fome, quase sempre pagará preços razoáveis, mas realmente não ficará fã da culinária birmanesa.
Muitas ONGs em prol da democracia no país recomendam não visitar o país como uma forma de pressionar o governo – e a indústria turística largamente dominada pelo Estado.
No entanto, visitar o país também é muito saudável. O viajante conhece um país e uma cultura ímpares e ao mesmo tempo obtém um melhor ponto de vista sobre o cenário político local. Viajando responsavelmente, o turista também contribui também para a renda de muitas famílias, seja através de pousadas, guias, artesãos, restaurantes ou donos de barcos. No final, entrar em contato com as pessoas é a melhor lembrança que você pode trazer do país.
COMO CHEGAR
Não há voos diretos entre o Brasil e o Mianmar. Boa parte dos maiores operadores de voos possuem restrições ao país, então a forma mais simples de se chegar lá é através de Cingapura ou Tailândia, pelo aeroporto internacional de Yangon.
Por terra, há postos fronteiriços com Tailândia e China, os mais utilizados, mas este meio é tão complexo e burocraticamente arriscado que é pouco recomendado. Entre os entraves existentes é que, caso você entre por uma determinada cidade fronteiriça, com o visto emitido localmente, você obrigatoriamente deve sair do país pelo mesmo local.
COMO CIRCULAR
As dificuldades não se limitam a entrar no país. Boa parte das ferrovias e estradas estão em estado precário de conservação, o que faz de viagens fluviais e aéreas as mais convenientes para o turista. Note que boa parte do país encontra-se fechado ao estrangeiros, limitando os turistas aos destinos realmente mais populares, como Yangon, Bagan, Inle e Mandalay.
Companhias aéreas como Air Bagan (www.airbagan.com), Myanmar Airways International (www.maiair.com) e Mandalay Ar (www.airmandalay.com) operam com conforto limitado em aviões. Algumas companhias – principalmente as governamentais – possuem um histórico de segurança bem ruim. As privadas são mais caras, mas normalmente cumprem bem os horários. No entanto, confirme e reconfirme as partidas com antecedência para evitar surpresas.
Fragmentado pela gangorra política, hoje quem dá as cartas é uma junta militar. Como resultado de um embargo internacional, o país mergulhou no isolamento, com uma economia claudicante. A infraestrutura em geral é precária, com hotéis, transportes e restaurantes ora sem produtos básicos, ora sofrendo com apagões ou falta de manutenção.
Para quem, no entanto, resolve visitá-lo, as recompensas são muitas. Yangon, a antiga capital, guarda a monumentalidade do pagode Shwedagonpaya, o símbolo nacional e maior tributo à fé dominante, o budismo. Por séculos Mandalay foi o bastião da cultura birmanesa, com seu grandioso palácio e a grandiosidade do pagode Kuthodaw.
A vida às margens do Lago Inle lhe arremessará a um modo de vida há muito desaparecido, enquanto que Bagan, às margens do rio Ayeyarwady, ostenta centenas de estupas – a maioria pequenas e simples, mas muitas outras grandes e ricamente ornamentadas –, formando uma paisagem arrebatadora e única.
Ao contrário de seus vizinhos Índia e Tailândia, a gastronomia local é surpreendentemente insossa. Não há nada pujante ou cativante, muito por conta do desabastecimento e importações limitadas. Você certamente não passará fome, quase sempre pagará preços razoáveis, mas realmente não ficará fã da culinária birmanesa.
Muitas ONGs em prol da democracia no país recomendam não visitar o país como uma forma de pressionar o governo – e a indústria turística largamente dominada pelo Estado.
No entanto, visitar o país também é muito saudável. O viajante conhece um país e uma cultura ímpares e ao mesmo tempo obtém um melhor ponto de vista sobre o cenário político local. Viajando responsavelmente, o turista também contribui também para a renda de muitas famílias, seja através de pousadas, guias, artesãos, restaurantes ou donos de barcos. No final, entrar em contato com as pessoas é a melhor lembrança que você pode trazer do país.
COMO CHEGAR
Não há voos diretos entre o Brasil e o Mianmar. Boa parte dos maiores operadores de voos possuem restrições ao país, então a forma mais simples de se chegar lá é através de Cingapura ou Tailândia, pelo aeroporto internacional de Yangon.
Por terra, há postos fronteiriços com Tailândia e China, os mais utilizados, mas este meio é tão complexo e burocraticamente arriscado que é pouco recomendado. Entre os entraves existentes é que, caso você entre por uma determinada cidade fronteiriça, com o visto emitido localmente, você obrigatoriamente deve sair do país pelo mesmo local.
COMO CIRCULAR
As dificuldades não se limitam a entrar no país. Boa parte das ferrovias e estradas estão em estado precário de conservação, o que faz de viagens fluviais e aéreas as mais convenientes para o turista. Note que boa parte do país encontra-se fechado ao estrangeiros, limitando os turistas aos destinos realmente mais populares, como Yangon, Bagan, Inle e Mandalay.
Companhias aéreas como Air Bagan (www.airbagan.com), Myanmar Airways International (www.maiair.com) e Mandalay Ar (www.airmandalay.com) operam com conforto limitado em aviões. Algumas companhias – principalmente as governamentais – possuem um histórico de segurança bem ruim. As privadas são mais caras, mas normalmente cumprem bem os horários. No entanto, confirme e reconfirme as partidas com antecedência para evitar surpresas.
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09º - LAGOS PLITVICE, CROÁCIA
Se você procura por paisagens naturais de tirar o fôlego e que parecem ser de mentira, os Lagos Plitvice na Croácia não irão decepcionar pois são um verdadeiro fenômeno da natureza, com paisagens únicas e de extrema beleza localizados na Croácia Central.
Localizado a cerca de 150 quilômetros da capital Zagreb, o Parque Nacional dos Lagos de Plitvice, na Croácia, é formado por lagos e cachoeiras de uma cor turmalina que impressiona os visitantes.
Patrimônio Natural da Unesco desde 1979, o parque de cerca de 200 quilômetros quadrados é o maior do país.
Algumas áreas podem ser visitadas durante o verão, enquanto outras ficam fechadas para o público no inverno.
Como chegar
É possível alugar um carro e dirigir até o parque. Há ainda empresas de ônibus que levam passageiros das principais cidades da Croácia até a entrada de Plitvice. Consulte preços, companhias e horários no site AKZ.
Patrimônio Natural da Unesco desde 1979, o parque de cerca de 200 quilômetros quadrados é o maior do país.
Algumas áreas podem ser visitadas durante o verão, enquanto outras ficam fechadas para o público no inverno.
Como chegar
É possível alugar um carro e dirigir até o parque. Há ainda empresas de ônibus que levam passageiros das principais cidades da Croácia até a entrada de Plitvice. Consulte preços, companhias e horários no site AKZ.
O Parque Nacional dos Lagos Plitvice é a atração mais popular da Croácia e foi a primeira grande razão que me fez montar um roteiro pelo país. Uma simples foto dessa beleza natural me convenceu totalmente de que deveria fazer esta viagem e acho que assim como eu várias pessoas não se arrependeram da escolha!
foto - ?WORTH THE VISIT - ALWAYS COME BACK
CONHEÇA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
OS SONHOS QUE SONHEI
A RODOVIA
A rodovia tinha oito pistas, quatro pistas de cada lado, e ainda assim o carro foi para o acostamento.
Estava dentro de um carro que não sei qual era. O Ricardo dirigia o carro. Estávamos numa rodovia que tinha quatro pistas de cada lado. Era muito larga a rodovia. A gente estava na pista bem central. Ao longo desta rodovia, sempre no acostamento, havia homens em pé, segurando alguma coisa. Provavelmente trabalhadores da rodovia, pois usavam uniforme alaranjado. Eram sempre de dois em dois e ficavam a uns 10 metros de distância uns dos outros. Do outro lado da pista, no sentido contrário, era a mesma coisa.
Na nossa frente ia um Fiat Uno azul e um carro grande, parecendo com um opala branco. Só quem este opala, estava indo de marcha à ré. Eles iam muito rápido. Nisto o opala deu um “cavalo de pau”, e sai dirigindo de frente. Ele e o Uno saíram muito rapidamente. Nisto o Ricardo acelerou para tentar seguir os dois. Disse ao Ricardo que ele estava indo rápido demais e mesmo assim não ele não conseguiria alcançar aqueles carros, que era melhor ele diminuir a velocidade. Mas ele continuou acelerando.
Pedi a ele para parar quando nosso carro passou dentro de um buraco grande que havia na pista. Fiquei falando para o Ricardo diminuir, porque não conseguiria desviar dos buracos. Nisto o carro foi indo para o acostamento, na direção daqueles homens que estavam trabalhando ali. Fiquei falando para o Ricardo desviar deles, mas ele continuava correndo muito e indo em direção ao acostamento. Olhei para o Ricardo e vi que ele estava dormindo. Então, com a mão esquerda, peguei o volante e fui tentar dirigir e desviar dos homens que estavam em pé ali.
Mas não conseguia. Nisto o carro foi até o acostamento, bateu numa proteção que tinha ali e capotou. Eu só me vi rodando muito e quando parou, estava tudo escuro, não via nada. Comecei a gritar: __Ai, Ai, Ai, Ai, Ai__ inúmeras vezes. Depois fiquei cansado de gritar, parei um pouco e comecei a gritar novamente. Fiz isto três vezes. Depois comecei a gritar: __Minha barriga.__Aconteceu alguma coisa com minha barriga. Fui falando isto várias vezes. Depois que parei, continuei a gritar “Ai” novamente. Quando cansei de gritar “ai, falei: __Que demora destes caras da rodovia para vir salvar a gente__.
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